quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Notas à Margem




"Vem,
Deixa os teus dedos tocarem-me
Com a mesma mestria com que vagueiam
Pelas teclas do teu piano.
Faz do meu corpo o teu instrumento,
Perde-te nesta harmonia,
Façamos um solo a quatro mãos.
Os nossos corações, em uníssono,
Marcam o ritmo.
Primeiro um adagio,
Depois um allegro, presto
Para logo acabar num largo!"


Encontrei estas palavras por aí... não me recordo onde.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Minha escrita














Sem alusões a qualquer autor
Da antiguidade, dos mais relembrados,
Não dá à minha escrita mais valor,
Encontro-me sempre em estados inspirados.

Não necessito de ideias copiadas
Para que minha escrita tenha
Mais intuito nas gazetas publicadas
Pois na naturalidade se desempenha.

Declaro guerrilha a quem se oponha,
A quem ouse servir-se da referência
De outras intelectualidades e ainda suponha
Que tenham caído, sem sapiência

Pois o merecimento é pelo esforço
Individual, do intelecto humano.
Não da consulta acima do pescoço
Nas prateleiras da biblioteca ano a ano.

Quinta-feira, 03 de Setembro de 2009
António Botelho